INTRODUÇÃO
Na gestante, GBS pode causar infecção
urinária e uterina (endometrite, amnionite) e óbito fetal. Alguns são
apenas portadoras do GBS e não desenvolvem doença, são consideradas
colonizadas por GBS. Estima-se que 15 a 40% das gestantes sejam
colonizadas por GBS no reto ou vagina. Em 40 a 70 % das vezes o feto de
gestantes colonizadas pode ser contaminado antes ou durante o parto.
GBS é a causa mais comum de infecção
com risco de vida para o neonato, com alta morbidade e mortalidade. O
uso do consenso para prevenção de doença perinatal por GBS levou a
diminuição importante na incidência desta doença nos primeiros 7 dias de
vida. GBS é a causa mais comum de sepse e meningite no recém-nascido e
também causa freqüente de pneumonia.
Antes das estratégias de prevenção serem amplamente utilizadas nos Estados Unidos, aproximadamente 8 mil fetos/ano tinham infecção por GBS. Um em cada 20 conceptos com GBS morrem desta infecção, aqueles que sobrevivem, particularmente os que tiveram meningite, podem ter problemas a longo prazo.
Antes das estratégias de prevenção serem amplamente utilizadas nos Estados Unidos, aproximadamente 8 mil fetos/ano tinham infecção por GBS. Um em cada 20 conceptos com GBS morrem desta infecção, aqueles que sobrevivem, particularmente os que tiveram meningite, podem ter problemas a longo prazo.
Rastreamento para GBS na gestação
Portadoras de GBS podem
ser identificadas durante a gestação através da colheita de swabs
vaginal, perineal e retal para cultura especial.
O obstetra deve colher os swabs no
final da gestação (35-37 semanas) do introito vaginal, região perineal e
peri-anal; culturas colhidas mais precocemente não podem predizer se a
gestante estará colonizada no parto.
Uma cultura positiva significa que a
gestante é portadora de GBS - e não que ela ou seu concepto ficarão
doentes. Não devem ser dados antibióticos orais antes do parto para as
mães colonizadas porque, neste momento, antibióticos não são capazes de
previnir a doença por GBS no recém-nascido. Uma exceção é quando GBS é
detectado na urina. Neste caso, a mãe deve ser tratada no momento do
diagnóstico. Conhecer as portadoras de GBS na vagina ou no reto é
importante no momento do parto - quando os antibióticos são efetivos na
prevenção da transmissão.
São consideradas gestantes de alto risco para transmissão de GBS:
1. Trabalho de parto antes de 37 semanas de gestação (mesmo com membranas íntegras)
2. Gestação a termo com bolsa rota, com trabalho de parto em tempo superior a 18 horas.
3. Febre inexplicada durante o trabalho de parto
4. Infecção fetal por GBS em gestação anterior
5. Infecção do trato urinário por GBS presente ou passada
PROFILAXIA PARA GBS |
1. Pode ser feita dando antibióticos intravenosos para a mãe durante o parto nas seguintes condições:
A. Toda gestante que teve um filho prévio com doença por GBS ou que teve infecção urinária por GBS.
B. Gestantes portadoras de GBS (cultura positiva) devem receber antibióticos no momento do parto ou ruptura de membranas.
C. Gestantes de alto risco sem rastreamento prévio.
2. Anti-sepsia do canal de parto com gluconato de
clorexidina: tem excelente ação sobre germes gram-positivos e baixa
toxicidade. Pode ser feita pela irrigação vaginal de clorexidina e
repetida a cada 6 horas até o nascimento ou pelo uso tópico de solução
aquosa de clorexidina vaginal durante o trabalho de parto. O seu uso
parece ser benéfico para evitar a doença precoce do recém-nascido
causada pelo GBS.
RISCO X BENEFÍCIO DO USO DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO: |
Uma gestante de baixo risco colonizada por GBS tem as seguintes chances:
• 1 chance em 200 de ter um filho com doença por GBS se não receber antibióticos.
• 1 chance em 400 de ter um filho com doença por GBS se antibióticos forem dados.
• 1 chance em 10, ou menor, de experimentar uma reação alérgica leve à penicilina.
• 1 chance em 10000 de desenvolver uma reação alérgica grave - anafilaxia - à penicilina
INFECÇÃO DO CONCEPTO |
Aproximadamente um a cada 100 a 200 recém-nascidos
de mães colonizadas por GBS desenvolvem sinais e sintomas da doença. A
doença ocorre na primeira semana de vida em 75% dos casos (doença de
início precoce) e a maioria destes casos se apresenta nas primeiras
horas de vida.
Os problemas mais freqüentes são meningite, sepse e
pneumonia. Os bebês prematuros são mais suscetíveis à infecção por GBS
do que bebês a termo, mas a maioria dos bebês infectados por GBS são a
termo.
Outras formas de contaminação provavelmente tem
origem hospitalar: outros recém-nascidos ou equipe de enfermagem e
correspondem de 15 a 46% dos casos.
A doença pode se desenvolver (mais raramente) em
bebês com mais do que uma semana ou meses de vida (doença de início
tardio), sendo a meningite mais comum de ocorrer nestes casos. Nesta
situação, somente metade dos bebês são filhos de mães colonizadas por
GBS; as demais fontes de infecção são desconhecidas.
Espero que tenham gostando :)
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